Sou daquelas que não sabe se descrever , então pra mim isso não faz tanta diferença, até porque , eu acho que ninguém se conhece , não tanto pra poder se descrever para os outros , e se nem nós mesmos muitas vezes não sabemos quem somos para nos julgar , os outros muito menos.mesmo assim eu não to ligando muito para o que você falar de mim , então se quiser julgar , julgue , pra mim não fará diferença. bem vindo ao meu Blog, um bjbj. volte sempre ;* Lídia Barbosa 17 anos nascida dia 24/10.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
“A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto. Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.”
— Caio Fernando Abreu.
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